Maximo, neto de Giorgio Scarafile (tradutor do intercambio)
“- Finito! Finito!…” berrava o bambino aos ouvidos do assessor de imprensa que utilizava o computador de seu “nonno” (avo).
Um sussurro era ecoado do fundo: – Calma Maximo, calma!… Era a meiga voz de Maira, sua jovem mae, que delicadamente tentava repreende-lo.
Os olhos do guri brilhava e com a carinha inocente encostava carinhosamente seu corpinho caldo no assessor.
Até parece a parte de uma historia, so que se trata da propria historia que é construida com requintes de simplicidade fazendo-nos compreender que nosso olhar de adulto é incompreensivel e para saber viver é necessario descer dos pilares da ignorancia.
Passeios recheados de chateaçao, de choros e sorrisos e vamos nos tres, Jorginho, Giorgio e Rodrigo, com seriedade para cumprir a agenda do intercambio literario, e o protocolo era quebrado com risos e zangas com o pequenino, sem notar que em cada olhar, em cada sorriso, em cada beijo e em cada abraço expressava as cartas que nao podem ser escritas no papel.
Obrigado Maximo! voce nos ensinou que nem sempre sao todas as palavras, por mais belas que sejam, que formam a poesia, mas a simplicidade escondida atras do olhar fraterno que é capaz de acolher e amar incondicionalmente.
Obrigado Maira! Seu silencio nos ensinou que ele é capaz de transformar em palavras verdadeiras, porque nos faz contemplar o mel da atençao e nos permite a ser doce e docil nas situaçoes mais tristes, fazendo-nos mais humanos.
Obrigado a voces que nos fez aprender a silenciar para ouvir e a voltar a ser criança de novo conscientes de que existem coisas que so podem ser ditas atraves das cartas, mesma que nao sejam escritas numa folha de papel.
Crianças com Alegria
Qual um bando de Andorinhas
Viram Jesus que dizia:
Vinde a mim as criancinhas
Hoje dos céus, num aceno
Os anjos dizem:”Amém”,
Porque Jesus, nazareno,
Foi criancinha também
(Turma do Balao Magico, Brasil)
Nossos momentos de criança
Irene no Mundo 
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